terça-feira, 24 de agosto de 2010

Pequenos (nem tanto) incomodos.

É sempre a mesma coisa. Eu estou bem, tranquilo, feliz e de repente ela aparece do nada, sem me dar tempo para me preparar ou fazer qualquer outra coisa. Ela vai ganhando espaço, como que querendo aparecer, chamar a atenção.
Eu até tento ignorá-la, mas, na maioria das vezes, não tem como. E seus objetivos são sempre os mesmos: me incomodar, tirar minha alegria, me deixar puto.
O pior é que não adianta implicar com ela na intenção de fazê-la desaparecer, pois isso só piora a situação, fazendo com que ela chame mais atenção ainda. É como se ela dissesse "Ei, eu estou aqui, olhem pra mim!".
A partir daí ela é capaz de estragar qualquer coisa, desde a apresentação
de um trabalho na escola até o encontro com alguém.
É ai que eu tenho de reconhecer que, por mais que ela me incomode, só me resta deixá-la quieta no seu lugar até que vá embora... ela sempre vai.
Infelizmente eu sei que uma hora ela volta (às vezes até acompanhada) e começa tudo de novo.
É, fazer o que? É só pra isso que elas servem mesmo... essas malditas espinhas

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Reféns

- Alguma vez, tu já te apegou?
- Sim.
- É. Mas existe uma infinidade de coisas as quais alguém pode se apegar: uma roupa, um objeto, um santo, uma droga, dinheiro...
- Então a que, exatamente, tu te referes?
- Pessoas.
- Pessoas??
- Sim, pessoas.
- Ah, claro. Tenho meus pais, meu irmão...
- Tá, mas com exceção das pessoas da tua família. Tem alguém a quem tu já te apegou? E eu não tô falando daquele apego que a gente tem geralmente com alguns colegas de escola. Eu falo de algo mais forte.
- Huum... Acho que não.
- Sorte a tua.
- Por que?
- Por que sim. As pessoas te prendem, te viciam.
- Mas como?
- Imagina que tu gosta muito de alguém. Tu te acostumas a companhia agradável da pessoa, só consegue pensar no quanto é bom, no quanto vocês se divertem juntos. E então, aos poucos, sem perceber, tu vais ficando viciado na pessoa. Ela começa a estar constantemente no teu pensamento e tu anseia pelo próximo encontro. Tu passa a ser capaz de cancelar qualquer outra coisa que iria fazer, só pra poder estar com ela.
- Mas não é bom ter alguém que te deixa tão animado e feliz?
- Sim, é sim. Mas o problema é que o tempo passa.
- Como assim?
- O tempo muda as pessoas. Aquele alguém com quem tu gosta tanto de passar o tempo não vai passar o resto de sua vida passando o seu próprio tempo só contigo (e isso é algo em que, na maioria das vezes, a gente não pensa em nenhum momento). Ele vai conhecer novas pessoas, entrar em contato com novos ambientes. E essas pessoas, esses ambientes aos poucos podem mudá-lo.
- Mas não é a coisa mais natural do mundo, as pessoas mudarem?
- Sim. Mas o fato é que tu vais assistindo aquela pessoa a quem tu te apegou tanto mudando. Cada novo encontro só faz com tu que perceba o quanto as coisas estão diferentes, como não é mais a mesma coisa. Tu até se esforça pra que possam voltar a ser como antes, mas chega um momento em que tu vê que a pessoa a quem tu se apegou tanto, não está mais tão interessada assim, às vezes ela nem esta mais lá, e então tu para de se esforçar. Aquilo que foi tão bom e te fez feliz por um tempo acaba e tudo o que sobra é o apego que dolorosamente continua tão forte quanto antes.
- Mas e dai? O que acontece?
-Bem... a gente acaba tendo que reaprender a viver como se vivia antes da coisa toda começar. Tu vais achar difícil pra caramba no começo, pensar que vai ser impossível de se acostumar, mas daí a tua capacidade de se adequar te mostra que tu só precisava de uma coisa: tempo.
- É, eu entendo. Mas o teu ponto de vista não pode ser generalizado. Isso não é algo que acontece com todos.
-É isso é verdade. Como dizem, cada caso é um caso.
-Exatamente. Bem, amanheceu, parece que já tá na hora.
-É mesmo. Bom, nos vemos mais tarde então?
-Com certeza.
-Então até mais, agora preciso acordar.

terça-feira, 15 de junho de 2010

A little explanation

Você chega aqui e se pergunta: por que diabos ele tem esse endereço? e qual é a do título desse blog??
Bem, é de se entender que o endereço possa soar estranho, esquisito ou mesmo gay. O fato é que um belo dia esse nome me veio à cabeça do nada e eu gostei. E além do mais esse endereço condiz, ou melhor, irá condizer com o blog, desde o layout até o conteúdo (pra você que é expert em espanhol, japonês ou russo, mas não manja muito de inglês eu posso ajudar: mixed and confused = misturado e confuso).
Aqui eu vou escrever aquilo que me vier à cabeça. Hoje posso escrever sobre mim, amanhã posso estar falando de política (pouquíssimo provável) e depois escrever sobre Justin Bieber (se um dia eu fizer isso mande alguém me matar) e assim vai.
E como as coisas que eu escrevo podem, às vezes, sair meio confusas (esse texto por exemplo) daí vem a parte do confused. Se bem que ultimamente o “confused” pode ser associado também ao meu estado de espírito, mas isso é algo sobre o qual eu não vou falar agora... talvez outro dia, quem sabe.
E finalmente como isso daqui pode acabar se tornando uma confusão só, esta será a minha confusão (Júnior’s muddle). Bom pessoal (ha ha ha pessoal... com sorte isso daqui será lido por uma pessoa, no máximo) é isso, essa era pequena explicação que eu precisava dar (e novamente para os experts em outras línguas que não manjam tanto assim o inglês: a little explanation = uma pequena explicação). Até um provável próximo post. =D

E por que eu escrevi o endereço, o título do blog e desse post em inglês? Bom... considere isso como uma mistura.